Força-tarefa tenta devolver animais ao mar aberto, mas pelo menos 24 já morreram. Especialistas temem que muitas não sobrevivam à operação de resgate, que pode durar dias.
Uma operação envolvendo 80 pessoas, entre funcionários do serviço de proteção ambiental e voluntários, tenta salvar nesta sexta-feira (13/02) cerca de 200 baleias-piloto que encalharam na praia de Farewell Spit, na Ilha do Sul, na Nova Zelândia.
Apesar dos esforços, 24 já morreram na costa, conhecido ponto de encalhe de cetáceos. Se o resgate fracassar, uma nova tentativa só poderá ser feita no dia seguinte, quando a maré voltar a subir.
O gerente do Departamento de Conservação da região, Andrew Lamason, já prevê, no entanto, vários dias de árduo trabalho na praia, devido ao alto número de baleias encalhadas. Ainda que haja sucesso em mandá-las de volta ao mar, não há garantias de que elas vão sobreviver.
"O projeto local Jonah conta com 140 voluntários preparados para esse trabalho. Estamos trabalhando em conjunto. Mas conduzir baleias de volta ao mar é tarefa difícil e perigosa", explica Lamason.
Baleias-piloto chegam a medir oito metros de comprimento, e é comum que os animais encalhem durante o verão neozelandês. Especialistas chamam Farewell Spit, localizada no canto noroeste da Ilha do Sul, de "armadilha de baleia", uma vez que suas águas rasas acabam confundindo os animais e diminuindo a capacidade deles de movimentação.
Outros pesquisadores dizem ainda que muitas encalham ao tentar ajudar animais doentes e desorientados na região.
MSB/ap/dpa
Fonte: DW.
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