Eike Batista vê crescimento robusto para o Brasil na próxima década
15/02/2011 12h02 - Atualizado em 15/02/2011 14h41
Financiamento de imóveis com poupança foi recorde em 2010
No ano, crédito com recursos da caderneta somou R$ 56 bi, diz Abecip.
Em dezembro, foram financiadas 43,5 mil unidades.
Os financiamentos imobiliários com recursos da poupança somaram o valor recorde de R$ 56,2 bilhões entre janeiro e dezembro de 2010, indicando crescimento de 65% em relação a 2009, segundo dados divulgados nesta terça-feira (15) pela Associação Brasileira de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
As operações realizadas somente em dezembro do ano passado atingiram R$ 6,16 bilhões, volume maior em mais de R$ 1 bilhão em relação ao mês anterior. Frente a dezembro de 2009, o crescimento foi de 61%, quando foram R$ 3,83 bilhões.
Em dezembro, foram financiadas 43,5 mil unidades, número também recorde, mostrando crescimento de 37% em relação ao mesmo período de 2009.
Em todo o ano de 2010, foram finanaciados 421,4 mil imóveis com recursos da poupança, alta de 39% na comparação com 2009, quando foram 302,7 mil.
"2010 foi o melhor ano da história do crédito imobiliário", disse Luiz Antonio França, presidente da Abecip.
1 milhão de unidades financiadasSe levados em consideração os financiamentos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), foram financiadas 1,052 milhão de unidades em 2010, ante 670 mil em 2009, divulgou a Abecip. Ainda na soma das duas modalidades, os financiamentos totalizaram o valor de R$ 83,1 bilhões em 2010, alta de 67% na comparação com os R$ 49,7 bilhões de 2009.
O valor médio financiado subiu de R$ 112 mil em 2009 para R$ 133 mil em 2010. Já o percentual do financiamento em relação ao valor do imóvel subiu de 61,1%, em 2009, para 62% em 2010. Em 2005, era de 47,8%.
Captação da poupançaTambém em dezembro, a captação líquida da poupança (depósitos menos retiradas) foi positiva em R$ 4,8 bilhões, acumulando R$ 29,5 bilhões no ano de 2010, 24% superior aos R$ R$ 23,8 bilhões registrados em 2009. De acordo com a entidade, a alta da Selic (taxa básica de juros) não afetou a captação das cadernetas de poupança.
O saldo das contas de poupança atingiu o montante inédito de R$ 299,99 bilhões, com crescimento mensal de 2,2% e anual de 18% em 2010, disse a entidade.
Escassez de recursos
O maior crescimento dos valores financiados (65%) em relação ao aumento do saldo da poupança (18%) preocupa a associação no que diz respeito aos recursos de financiamento no prazo de dois anos. "Vamos ter de colocar outra forma de funding, pois a demanda cresce mais do que o saldo (...). Todos estamos enxergando escassez de funding na caderneta de poupança", disse França.
De acordo com França, uma das possibilidades apresentadas são os covered bonds, bônus assegurados por um grupo de empréstimos hipotecários, usados na Europa.
Expectativa para 2011Para 2011, a expectativa da associação é que os financiamentos com recursos da poupança somem R$ 85 bilhões, alta de 51% na comparação com os R$ 56,2 bilhões de 2010. Em relação ao número de unidades financiadas, também com recursos da poupança, a estimativa é de elevação de 28%, de 421,4 mil unidades para 540 mil.
De acordo com França, o motivo da menor alta prevista para este ano é porque, "em 2009, havia um mercado represado em função da crise. A crise explica esse salto mais alto em 2010", afirmou.
As operações realizadas somente em dezembro do ano passado atingiram R$ 6,16 bilhões, volume maior em mais de R$ 1 bilhão em relação ao mês anterior. Frente a dezembro de 2009, o crescimento foi de 61%, quando foram R$ 3,83 bilhões.
Em dezembro, foram financiadas 43,5 mil unidades, número também recorde, mostrando crescimento de 37% em relação ao mesmo período de 2009.
Em todo o ano de 2010, foram finanaciados 421,4 mil imóveis com recursos da poupança, alta de 39% na comparação com 2009, quando foram 302,7 mil.
"2010 foi o melhor ano da história do crédito imobiliário", disse Luiz Antonio França, presidente da Abecip.
1 milhão de unidades financiadasSe levados em consideração os financiamentos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), foram financiadas 1,052 milhão de unidades em 2010, ante 670 mil em 2009, divulgou a Abecip. Ainda na soma das duas modalidades, os financiamentos totalizaram o valor de R$ 83,1 bilhões em 2010, alta de 67% na comparação com os R$ 49,7 bilhões de 2009.
O valor médio financiado subiu de R$ 112 mil em 2009 para R$ 133 mil em 2010. Já o percentual do financiamento em relação ao valor do imóvel subiu de 61,1%, em 2009, para 62% em 2010. Em 2005, era de 47,8%.
Captação da poupançaTambém em dezembro, a captação líquida da poupança (depósitos menos retiradas) foi positiva em R$ 4,8 bilhões, acumulando R$ 29,5 bilhões no ano de 2010, 24% superior aos R$ R$ 23,8 bilhões registrados em 2009. De acordo com a entidade, a alta da Selic (taxa básica de juros) não afetou a captação das cadernetas de poupança.
O saldo das contas de poupança atingiu o montante inédito de R$ 299,99 bilhões, com crescimento mensal de 2,2% e anual de 18% em 2010, disse a entidade.
Escassez de recursos
O maior crescimento dos valores financiados (65%) em relação ao aumento do saldo da poupança (18%) preocupa a associação no que diz respeito aos recursos de financiamento no prazo de dois anos. "Vamos ter de colocar outra forma de funding, pois a demanda cresce mais do que o saldo (...). Todos estamos enxergando escassez de funding na caderneta de poupança", disse França.
De acordo com França, uma das possibilidades apresentadas são os covered bonds, bônus assegurados por um grupo de empréstimos hipotecários, usados na Europa.
Expectativa para 2011Para 2011, a expectativa da associação é que os financiamentos com recursos da poupança somem R$ 85 bilhões, alta de 51% na comparação com os R$ 56,2 bilhões de 2010. Em relação ao número de unidades financiadas, também com recursos da poupança, a estimativa é de elevação de 28%, de 421,4 mil unidades para 540 mil.
De acordo com França, o motivo da menor alta prevista para este ano é porque, "em 2009, havia um mercado represado em função da crise. A crise explica esse salto mais alto em 2010", afirmou.
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